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Cristiana Ceschi é uma artista do Encontro.

É atriz formada pelo Bayside College – Austrália e Cientista Social (FFLCH-USP). Em 2007 fundou junto com Beatriz Carvalho o “Coletivo As Rutes” formado por artistas que desejam propiciar Experiências Significativas no espaço da cidade e para público não esperado. Em 2014 ganhou o título de mestre em ensino e aprendizagem da arte pela ECA – USP ao apresentar sua dissertação – A Menina, O Cavalo e a Chuva, a Arte de Contar Histórias e a Cibercultura com orientação de Regina Machado. Segue sua busca de contato entre o Ancestral e o Novo, pesquisando as conexões entre Arte e a Ciência como integrante do núcleo de Humanidades, Narrativas e Humanização em Saúde da Escola Paulista de Medicina (EPM) – Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) sob orientação do Prof. Dr. Dante Marcello C. Gallian. 

 

Marcos em minha formação pessoal e profissional:

Formação em Teatro – desde pequena gosto muito de teatro, principalmente do jogo simbólico. Em um intercâmbio em Brisbane na Australia, onde fiz um curso de especialização, decidi que faria isso como profissão. Em São Paulo estudei com pessoas muito especiais (Cristina Freire, Jorge Lescano, Jorge Balbyns) e participei de processos colaborativos com renomados grupos, como Parlapatões e Pia Fraus.

Formação em Ciências Sociais – aprendi tanto nessa graduação: estudei com grandes nomes como Chico de Oliveira, André Singer, Fernando Haddad, Kabenguele Munanga, Irene Aron, Reginaldo Prandi, Flavio Pierucci, Sylvia Cayuby. E, o mais importante: no saguão da FFLCH fiz amizades para a vida toda.

Formação em Palhaço e Improvisação – Primeiro com Marcio Ballas... que maravilha de grupo e que beleza de professor! Apenas façam palhaço com Marcio Ballas! Depois com Ésio Magalhães – que considero um dos mestres responsáveis por liberar, abrir espaço, me oferecer a chave para o que realmente importa na vida. Ele é uma “pessoa portal” - meu mestre do coração. Do interesse pela arte do palhaço surgiu o interesse pela improvisação: fiz curso com grandes pesquisadores como Ricardo Behrens da Argentina e Improbable Theater do Reino Unido.

Criação do Coletivo As Rutes – Beatriz Carvalho e eu fundamos um jeito de fazer performance que une o palhaço, a arte narrativa e as artes visuais. Desde então esse é um espaço fecundo de troca e pesquisa sobre o “Encantamento do Mundo”. Pessoas especiais já passaram por aqui, agradeço imensamente cada uma delas.

Colaboração com o Coletivo alemão/britânico Gob Squad – nas performances: Super Night Shot, Revolution Now e Now Fly. Presente da vida conhecer essas pessoas, aprender com artistas tão grandiosos, realmente brilhantes. Com eles aprendi a olhar a vida ordinária com bom humor e maravilha, vendo as pessoas comuns como seres extraordinários, me divertindo com muito pouco, apurando o gosto pelo simples e comezinho, aprendi e hoje sei que “sem o banal, nada pode ser extraordinário”.

Ganhadora do prêmio Artist Link do British Council – ganhei esse prêmio para fazer uma residência artística em Londres pesquisando e desenvolvendo a poética do Coletivo As Rutes em colaboração com artistas do Reino Unido. Pensa num tempo bom!

Conhecer Regina Machado – Regina é e sempre será uma “pessoa portal” em minha vida. Se você já me ouviu contando histórias e gostou, dê os parabéns para a Regina! Com ela conheci e participei da equipe de coordenação do encontro internacional de contadores de histórias - Boca do Céu; participei com um “time dos sonhos” de uma peça linda chamada “no meio da noite escura tem um pé de maravilha” e desenvolvi uma pesquisa de mestrado sobre a arte narrativa e a cibercultura que você pode ver aqui:

Trabalho nos hospitais – Associação Arte Despertar – em 2012 comecei a trabalhar no ambiente hospitalar junto à associação Arte Despertar. Fiquei e sigo totalmente impactada sobre o poder de transformação que a arte tem em ambientes de urgências, de falta, de penúria humana. Desde que comecei a trabalhar como contadora de histórias em hospitais públicos e filantrópicos de São Paulo e como facilitadora junto aos profissionais da saúde, entendi que posso dar voltas e mais voltas na vida, mas não me perco mais. Sei por onde ir e o que vim para fazer nesse meu tempo aqui, sobre essa terra.

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